domingo, 23 de outubro de 2011

Chacina de Lajedo

Deus me dê inspiração
Ajude a minha memória
Para falar da história
De um monstro sem coração
Que encheu a região
De pânico, tristeza e medo
O cão ajudou no dedo
Daquela mão assassina
Que cometeu a chacina
Na cidade de lajedo.

Dia dezoito do mês
Outubro dois mil e onze,
Um pai coração de bronze
Só criança, matou três
Achando pouco o que fez
Mata a esposa também
Talvez nem Sadan Russen
Que era estrela sem brilho
Mas a esposa e um filho
Amava como ninguém.

Foi de cortar coração
Em lajedo Pernambuco
Um assassino maluco
Fez o papel de leão
Com uma arma na mão
Eliminou a família
Não foi somente uma filha
Foi duas e um rapaz
Luiz Costa e satanás
Compõe a mesma quadrilha.

Nayanne, Fernanda e João
Por fatalidade ou signo
Vitima de um pai maligno
Sem a menor compaixão
Após toda informação
Vi a conclusão do fato
De tão doloroso ato
Eu juro por Jesus Cristo
Que eu nunca tinha visto
Um pai assim tão ingrato.

Toda lajedo ficou
De maneira estarrecida
Ver a família sem vida
Que o próprio pai matou
Quando a polícia chegou
Entrou em procedimento
Após o sepultamento
O povo entra em ação
A fim de ver a prisão
Desse animal violento.

Enviando meus pesares
Por esse ato tão bruto
Alguém que ficou de luto
E todos familiares
Para todos os lugares
Onde a notícia foi tema
Que uma força suprema
Por ordem do infinito
Coloque nesse maldito
Um forte par de algemas.


Lucas Correia de Almeida
Água Branca-PB
23/10/2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PAISAGEM DO SERTÃO

Numa noite enluarada
um cabra bem sanfoneiro
faz um forró no terreiro
debaixo duma latada
às duas da madrugada
trazem água num galão
pára o fole agoáo chão
a mulher diz ao marido
isso é cagado e cuspido
as coisas do meu sertão. 


Lucas Correia de Almeida, 14/10/2011